Há mais de 200 anos que o Concerto para piano nº4 em Sol maior, op. 58 de Ludwig van Beethoven (1770-1827), interpretado pelo próprio compositor aquando da sua estreia em Viena em 1808, é obra eleita tanto por solistas como pelo público.
Dos cinco concertos que o compositor, um surdo que ouvia melhor que muitos,, escreveu, entre 1795 e 1809, este concerto que é considerado por muitos o melhor de todos eles.
Começar um concerto com uma exposição quase sussurrada do piano era, para os cânones musicais de então, algo de inédito e ousado, enquanto o andamento lento resume-se a um diálogo filosófico entre o piano e a orquestra, tornando-o um dos mais belos andamentos de toda a literatura concertística.
A Sinfonia n.º 8 em Sol maior, op.88 de Antonín Dvořák (1841-1904), foi escrita em 1898 como agradecimento do compositor pela sua eleição para a Academia das Artes e das Ciências de Praga.
Dedicada a Francisco José, Imperador da Áustria, a obra, dirigida pelo compositor, estreou-se em Praga no ano seguinte. Em contraste com as restantes sinfonias, e Dvořák escreveu nove, a Sinfonia n.º 8 diferencia-se sobretudo pela sua escrita alegre e optimista.